Esta pesquisa teve por objetivo analisar a qualidade de vida e suas representações em momentos distintos do diagnóstico. Estudo qualitativo, descritivo orientado pelo referencial da Teoria das Representações Sociais. Participaram, por meio de entrevista semiestruturada, durante os meses de maio de 2013 a janeiro de 2014, pessoas soropositivas para o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) cadastradas no Programa de DST/AIDS e Hepatites Virais de um município do Rio de Janeiro, obedecendo à estratificação por tempo de diagnóstico, o que resultou em dois grupos com 20 sujeitos cada. Na análise lexical, operacionalizada pelo software Alceste, a qualidade de vida frente ao diagnóstico emergiu em seu contexto ampliado, identificando cinco categorias. Constatou-se um perfil representacional da qualidade de vida tendente para aspectos positivos e de ressignificação, apoiados nas novas simbologias atribuídas ao objeto AIDS.
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Hipolito, R. L., De Oliveira, D. C., Tosoli Gomes, A. M., & Da Costa, T. L. (2014). Representações sociais da qualidade de vida no HIV/AIDS: o papel do tempo de diagnóstico. Revista Enfermagem UERJ, 22(6). https://doi.org/10.12957/reuerj.2014.12840
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