A presente investigação teve como objectivo analisar o papel desempenhado na delinquência juvenil feminina pelos constructos de traços psicopáticos, problemas de comportamento, comportamentos delinquentes e auto-estima. Recorrendo a 249 jovens do sexo feminino, subdivididas em grupo forense (n=93) e em grupo escolar (n=156), foram analisadas diferenças a nível de variáveis sócio-demográficas, traços psicopáticos, perturbação do comportamento, problemas de comportamento, comportamentos delituosos, auto-estima e desejabilidade social. Os resultados indicaram que as jovens do grupo forense apresentam valores significativamente mais elevados em traços psicopáticos, categoria psicopática, perturbação de comportamento, problemas de comportamento e comportamentos delituosos, mas não foram encontradas diferenças relativamente a auto-estima e desejabilidade social. Um modelo de regressão logística binaria confirmou a importância dos traços psicopáticos e da categoria psicopática na predição de pertença das jovens aos grupos forense e escolar.
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Pechorro, P., Gama, A. P., Guerreiro, M. M., Marôco, J., & Gonçalves, R. A. (2013). Delinquência juvenil no feminino: Um estudo comparativo de raparigas institucionalizadas. Análise Psicológica, 31(3), 283–294. https://doi.org/10.14417/ap.725
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