Prevalence of headache and its interference in the activities of daily living in female adolescent students

  • Lima A
  • Araújo R
  • Gomes M
  • et al.
N/ACitations
Citations of this article
56Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

OBJECTIVE: To describe the prevalence of headache and its interference in the activities of daily living (ADL) in female adolescent students.METHODS: This descriptive cross-sectional study enrolled 228 female adolescents from a public school in the city of Petrolina, Pernambuco, Northeast Brazil, aged ten to 19 years. A self-administered structured questionnaire about socio-demographic characteristics, occurrence of headache and its characteristics was employed. Headaches were classified according to the International Headache Society criteria. The chi-square test was used to verify possible associations, being significant p<0.05.RESULTS: After the exclusion of 24 questionnaires that did not met the inclusion criteria, 204 questionnaires were analyzed. The mean age of the adolescents was 14.0±1.4 years. The prevalence of headache was 87.7%. Of the adolescents with headache, 0.5% presented migraine without pure menstrual aura; 6.7%, migraine without aura related to menstruation; 1.6%, non-menstrual migraine without aura; 11.7%, tension-type headache and 79.3%, other headaches. Significant associations were found between pain intensity and the following variables: absenteeism (p=0.001); interference in ADL (p<0.001); medication use (p<0.001); age (p=0.045) and seek for medical care (p<0.022).CONCLUSIONS: The prevalence of headache in female adolescents observed in this study was high, with a negative impact in ADL and school attendance.OBJETIVO:Determinar a prevalência de cefaleia e sua interferência nas atividades de vida diária (AVD) em adolescentes escolares do sexo feminino.MÉTODOS:Estudo descritivo transversal realizado com 228 adolescentes do sexo feminino matriculadas em uma escola pública do município de Petrolina, PE, com idades de dez a 19 anos. Empregou-se um questionário estruturado autoaplicado com questões acerca dos dados sociodemográficos, ocorrência de cefaleia e suas características. Classificaram-se as cefaleias segundo os critérios da Sociedade Internacional de Cefaleia. Utilizou-se o teste do qui-quadrado para verificar possíveis associações e adotou-se um nível de significância de p<0,05.RESULTADOS: Após a exclusão de 24 questionários devido ao não preenchimento dos critérios de inclusão, analisaram-se 204 questionários. A idade média das adolescentes foi de 14,0±1,4 anos. A prevalência de cefaleia foi de 87,7%. Das adolescentes com cefaleia, 0,5% apresentaram migrânea sem aura menstrual pura; 6,7%, migrânea sem aura relacionada à menstruação; 1,6%, migrânea sem aura não relacionada à menstruação; 11,7%, cefaleia tensional e 79,3%, outras cefaleias. Encontraram-se associações significativas entre intensidade da dor e as variáveis: absenteísmo (p=0,001); interferência nas AVD (p<0,001); uso de medicamentos (p<0,001); idade (p=0,045) e procura médica (p<0,022).CONCLUSÕES: A prevalência de cefaleia verificada neste estudo foi elevada nas adolescentes, com impacto negativo sobre as AVD e a vida escolar.OBJETIVO:Determinar la prevalencia de cefalea y su interferencia en las actividades de vida diaria (AVD) en adolescentes escolares del sexo femenino.MÉTODOS: Estudio descriptivo transversal realizado con 228 adolescentes del sexo femenino matriculadas en una escuela pública del municipio de Petrolina, Pernambuco, con edades de 10 a 19 años. Se empleó un cuestionario estructurado autoaplicado con cuestiones sobre los datos sociodemográficos, ocurrencia de cefalea y sus características. Se clasificaron las cefaleas según los criterios de la Sociedad Internacional de Cefalea. Se utilizó la prueba del chi-cuadrado para verificar posibles asociaciones y se adoptó un nivel de significancia de p<0,05.RESULTADOS: Después de la exclusión de 24 cuestionarios debido a que no se rellenaban los criterios de inclusión, se analizaron 204 cuestionarios. El promedio de edad de las adolescentes fue de 14,0±1,4 años. La prevalencia de cefalea fue de 87,7%. De las adolescentes con cefalea, 0,5% presentaron migraña sin aura menstrual pura; 6,7%, migraña sin aura relacionada a la menstruación; 1,6%, migraña sin aura no relacionada a la menstruación; 11,7%, cefalea transicional y 79,3%, otras cefaleas. Se encontraron asociaciones significativas entre la intensidad del dolor y las variables: absentismo (p=0,001); interferencia en las AVD (p<0,001); uso de medicamentos (p<0,001); edad (p=0,0045) y busca por médico (p<0,022).CONCLUSIONES: La prevalencia de cefalea verificada en este estudio fue elevada en las adolescentes. Resulta claro el impacto negativo de este síntoma sobre las AVD y la vida escolar, habiendo necesidad de estudios futuros sobre el tema.

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Cite

CITATION STYLE

APA

Lima, A. S., Araújo, R. C. de, Gomes, M. R. de A., Almeida, L. R. de, Souza, G. F. F. de, Cunha, S. B., & Pitangui, A. C. R. (2014). Prevalence of headache and its interference in the activities of daily living in female adolescent students. Revista Paulista de Pediatria, 32(2), 256–261. https://doi.org/10.1590/0103-0582201432212113

Readers' Seniority

Tooltip

PhD / Post grad / Masters / Doc 16

62%

Researcher 5

19%

Professor / Associate Prof. 4

15%

Lecturer / Post doc 1

4%

Readers' Discipline

Tooltip

Medicine and Dentistry 18

72%

Biochemistry, Genetics and Molecular Bi... 3

12%

Nursing and Health Professions 2

8%

Neuroscience 2

8%

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free