In this paper we discuss the role of organizations in the reinforcement of discriminatory practices, as well we reflect about the evolvement and reaction of minorities who suffer discrimination. Symbolic violence is one of the cruelest forms of segregation and discrimination, even more when it is masked through “good intentions”. In this study we have analyzed the installation of LGBTs’ bathrooms in a block of a samba school, in an agricultural fair, and in a high school. We based our discussion on Augé’s concept of non-place (1994), as exclusive and neutral spaces, although this neutrality is not perceived in social dynamics. Conclusions suggest that non- places are just ideal places, where not even bathrooms elude of symbolic dynamics that are, also, surrounded and imbricated in social relations. O objetivo neste artigo é problematizar o papel das organizações na multiplicação de práticas discriminatórias, bem como refletir sobre o envolvimento e a reação das comunidades que representam as minorias que sofrem discriminação. A violência simbólica é uma das formas mais cruéis de segregação e discriminação, ainda mais quando mascarada por “boas intenções”. No estudo se analisou a instalação de banheiros LGBTs em uma quadra de uma escola de samba, em uma feira agropecuária e em uma escola de ensino médio. Partiu-se do conceito desenvolvido por Augé (1994), sobre os não lugares, como se tratando de espaços exclusivos e neutros, embora tal neutralidade não se verifique na dinâmica social. As conclusões sugerem que os não lugares são apenas ideais, já que nem mesmo os banheiros escapam da dinâmica simbólica envolta e, ao mesmo tempo, imbricada nas relações sociais.
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Natt, E. D. M., Saraiva, L. A. S., & Carrieri, A. de P. (2015). Criação de banheiros LGBTS: inclusão ou prática discriminatória? Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, 14(1), 31–44. https://doi.org/10.21529/recadm.2015002
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