O texto compara duas concepções acerca das transformações temporais da cognição - aquela das teorias do desenvolvimento, entendida sob o signo da convergência e do fechamento, e aquela baseada nas idéias de Bergson, Deleuze e Guattari, pautada nas idéias de divergência e de diferenciação. Nas teorias do desenvolvimento cognitivo é destacado o conceito de tempo cronológico, o regime de filiação das estruturas e a idéia do ultrapassamento da forma de conhecimento da criança pela do adulto. A partir da concepção bergsoniana de coexistência dos tempos, é trabalhado o conceito de devir-criança de G. Deleuze e F. Guattari, que afirma a tendência inventiva que resta presente enquanto virtualidade em toda formação cognitiva, adulta ou infantil, e caracteriza a cognição contemporânea.
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Kastrup, V. (2000). O devir-criança e a cognição contemporânea. Psicologia: Reflexão e Crítica, 13(3), 373–382. https://doi.org/10.1590/s0102-79722000000300006
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