As iniquidades em saúde estão associadas as demandas socioeconômicas, raciais e de gênero, e a mulher negra encontra-se em condições de desvantagem devido o mito da democracia racial, não recebendo um tratamento humanizado como as mulheres brancas. O objetivo do estudo foi fazer uma revisão de literatura sobre o racismo e as consequências na saúde em termos de gênero alinhado a gestão usando como método a revisão narrativa. O racismo institucional fortalece as mazelas contra as mulheres negras demonstrando a necessidade de uma gestão eficiente em saber lidar com os grupos considerados minoritários no sistema capitalista , tendo como proposta uma liderança inclusiva, para treinar, capacitar e fortalecer o diálogo sobre a desnaturalização do racismo e reduzir o índice de doenças prevalentes nesta população e também o absenteísmo. Como o racismo é histórico e as vicissitudes de um preconceito de marca sugere-se desconstruir este mito de democracia racial de forma continua nas instituições públicas,privadas e filantrópicas, através da reestruturação das políticas públicas , valorização e reconhecimento do potencial das mulheres e principalmente mulheres negras.
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Ferreira, C. A. A. (2018). Racismo: Uma Questão de Saúde Pública e de Gestão na Perspectiva de Gênero. Revista de Gestão Em Sistemas de Saúde, 7(2), 143–156. https://doi.org/10.5585/rgss.v7i2.12801
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