O trabalho objetiva conhecer como o planejamento e a gestão do turismo no âmbito da Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC) vêm sendo desenvolvido sob a ótica da inclusão social das populações tradicionais do entorno. Adotou-se a abordagem qualitativa, de caráter exploratório e descritivo. Como instrumento de coleta, realizaram-se entrevistas semiestruturados, tendo como população do estudo os atores relacionados dinâmica turística, além da apreciação de documentos oficiais e legais. O método de análise de conteúdo permitiu compreender as relações e foi baseado nas dimensões da inclusão social no turismo de Sancho & Irving (2011). Foi possível constatar que o processo de criação da APARC não foi conduzido de modo participativo e consultivo em seus processos de criação e implementação. Além disso, foi possível perceber que a inclusão social no planejamento e gestão do turismo na APARC está atrelado, exclusivamente, a capacidade da atividade em gerar emprego e renda, sobretudo com a criação de novos postos de trabalhos que o mercado turístico oferece. Nesse sentido, permite-se afirmar que a concepção desse conceito impera em uma abordagem majoritariamente econômica, marcada por um discurso reducionista.
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Oliveira, W. A., & Sonaglio, K. E. (2018). Turismo, Unidades de Conservação e Inclusão Social: Uma análise da “Área de Proteção Ambiental Recifes de Corais” (APARC). Revista Cenário, 6(11). https://doi.org/10.26512/revistacenario.v6i11.19082
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