Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial ornamental de espécies nativas através da análise de suas características ecofisiológicas e estéticas. A pesquisa foi realizada em área antropizada, no perímetro urbano da cidade de Curitiba - PR, em que ocorre regeneração de espécies da unidade fitoecológica Estepe (Campos). As variáveis ecofisiológicas foram: fenologia, luminosidade e solo. E as variáveis estéticas foram: porte, cor, textura, linha, forma, estrutura e simetria. Vinte e cinco espécies foram selecionadas e analisadas. Algumas espécies apresentaram o florescimento predominante na primavera-verão, outras no verão-outono. A espécie Aspilia setosa foi à única que apresentou florescimento em todas as estações do ano. Todas as espécies poderão ser usadas como plantas de pleno sol, sendo que Petunia linoides e Eupatorium bupleurifolium também poderão ser empregadas como plantas de meia-sombra. Devido às espécies habitarem solos descaracterizados, isto demonstrou que elas apresentam um grande potencial de uso em áreas degradadas ou perturbadas. Todas as espécies analisadas apresentam um grande potencial ornamental para diversos usos e efeitos paisagísticos.
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Fernando Caetano Tombolato, A. (2008). Potencial ornamental das espécies nativas. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, 14(1). https://doi.org/10.14295/rbho.v14i1.227
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