Os objetivos deste estudo foram: Caracterizar os idosos e descrever o nível de atividade nas AAVD no primeiro e segundo momentos; Identificar a mudança entre os níveis de atividade segundo os grupos de melhora, estabilidade, piora; Identificar as AAVD interrompidas mais frequentemente no primeiro e segundo momentos; Identificar as variáveis preditoras das mudanças nos níveis de AAVD após dois anos. Trata-se de inquérito domiciliar longitudinal realizado com 353 idosos. Os instrumentos utilizados foram: Mini Exame de Estado Mental; caracterização dos dados socioeconômicos e morbidades; fenótipo de fragilidade de Fried; perguntas de natureza social para as AAVD. Realizou-se análise estatística descritiva e modelo de regressão multinomial p<0,05. Observou-se predomínio do sexo feminino com 60 a 69 anos. Na mudança de nível da AAVD prevaleceu o grupo de piora (41,1%). As AAVD interrompidas mais frequentemente foram desempenhar trabalho remunerado, seguido da ir a eventos culturais. A melhora no nível de AAVD esteve relacionada à renda individual mensal de até um salário mínimo (β=2,59), à condição de não fragilidade (β=4,93) e pré-fragilidade (β=3,21); no grupo de piora, residir só foi o único preditor (β=2,63).
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Tavares, D. M. dos S., Lazarini, F. L., Dias, F. A., Marchiori, G. F., Oliveira, J. M., & Rodrigues, F. R. (2019). Atividades avançadas de vida diária entre idosos: fatores preditores. Revista Eletrônica de Enfermagem, 21. https://doi.org/10.5216/ree.v21.53681
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