Imagens multiespectrais são importantes fontes de dados para pesquisas geográficas, pois permitem a caracterização e a espacialização dos alvos em estudo, de forma multitemporal e de baixo custo. Entretanto, comumente esta fonte de dados é utilizada de forma equivocada em estudos geográficos, sem considerações aos seus aspectos quantitativos e qualitativos. A proposta do presente trabalho é demonstrar como a pseudoanálise de imagens multiespectrais, tratando- as como “figuras” não possui correspondência científica e geográfica. A análise de uma imagem multiespectral sem considerações a seus aspectos espectrais, quantitativos e aos elementos de interpretação de imagens pode comprometer toda a sequência de estudos geográficos de uma pesquisa. Neste trabalho são apresentados alguns exemplos da utilização de imagens multiespectrais em geografia, utilizando o sensor TM do satélite LANDSAT 5. A partir destes exemplos propostos, são feitas considerações sobre a adoção das diferentes abordagens de análise e são apresentados os erros que podem existir ao se adotar bases inadequadas em relação aos objetos e objetivos de pesquisas científicas.
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Montanher, O. C., & Souza Filho, E. E. de. (2012). Considerações sobre as formas de abordagem de imagens multiespectrais em Geografia. Boletim de Geografia, 29(2). https://doi.org/10.4025/bolgeogr.v29i2.9624
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