Se seus subordinados trabalham numa linha automática de montagem, você pode estar bem a par do que fazem; mas se desempenham ativi-dades diversas, você pode estar interessado em saber quanto tempo gastam em cada uma delas. Uma companhia de seguros tinha um departamento com dez funcionários. O chefe dêsse departamento estava certo de ter o número exato de pessoas de que necessitava, pois seus Sübor-dinados pareciam estar bastante ocupados durante todo o ex-pediente e as tarefas eram desempenhadas com pontualidade. 'Certa vez, porém, três dêles faltaram ao serviço, ao mesmo tempo, durante uma semana, por estarem fortemente gripados. O chefe do departamento não conseguiu substituições temporá-rias porque havia, naquela ocasião, insuficiência de emprega-dos na companhia. E qual não foi sua surprêsa ao verificar que, durante aquela semana os sete funcionários restantes fi-caram ocupados o tempo todo e desincumbiram-se da quan-tidade de trabalho antes realizada pelos dez ! E mais : isto se deu num escritório em que o chefe podia, de sua mesa de trabalho, avistar todos os funcionários de seu departamento. Nos "Estaleiros Navais de Boston", nos Estados Unidos, um sistema de contrôle de produção, recém-introduzido, estava sendo hostilizado pelos supervisores. Estes diziam que o nôvo sistema os forçava a preencher mais papelada e que essa tarefa tomava quase três horas de trabalho diário. Sendo responsáveis por muitas tarefas realizadas por seus subordi-nados em lugares diversos e em grande número de navios, os supervisores alegavam que a nova papelada os mantinha afas
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Nordstrom, J. A. (1962). A amostragem de trabalho. Revista de Administração de Empresas, 2(3), 29–42. https://doi.org/10.1590/s0034-75901962000100002
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