O presente artigo objetiva discutir alguns modos de atuação da Psicologia no campo das políticas públicas. As políticas públicas são problematizas como formas de gestão da vida, nas quais a psicologia historicamente desempenha uma função normativo-prescritiva. A partir da análise de experiências divulgadas na forma de artigos ou capítulos de livros, analisam-se práticas em psicologia desenvolvidas nas políticas de saúde e assistência social, marcadas por uma ótica clássica de intervenção, contrapondo-as a práticas que se alicerçam em oficinas estéticas. Consideradas como dispositivo de intervenção psicossocial mediadas por atividades criadoras, as oficinas estéticas são desenvolvidas geralmente em contextos grupais e promovem o exercício de (co)autoria. Conclui-se que as oficinas estéticas caracterizam-se como possibilidade de atuação à psicologia social no campo das políticas públicas, pois ao potencializarem o exercício da criatividade, contribuem à emergência de processos de singularização.
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Dos Reis, A. C., & Zanella, A. V. (2015). Psicologia Social no campo das políticas públicas: oficinas estéticas e reinvenção de caminhos. Revista de Ciências Humanas, 49(1), 17. https://doi.org/10.5007/2178-4582.2015v49n1p17
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