As formas espaciais (estrutura e função incluídas) têm uma duração no tempo e o seu movimento requer permanente reinterpretação. A história como método aplicado ao estudo do tema dos mercados públicos remetenos à análise dessa forma espacial e sua gênese, não sem considerar a definição que a cada momento a sociedade lhe atribuiu. Os mercados públicos constituem-se em uma das primeiras formas que marcam a separação homem/natureza, ou seja, do momento em que o homem deixa de produzir sua própria existência, anunciando outros ritmos para O tempo/espaço social, através da troca de produtos. Para justificar a importância desse método para a Geografia, tomaremos como exemplo os mercados públicos em diferentes metrópoles: Barcelona, Paris e São Paulo. As metamorfoses constatadas em cada um dos mercados públicos existentes nessas metrópoles revelam a adaptação às diferentes racionalidades da produção social do espaço urbano.
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Pintaudi, S. M. (2006). OS MERCADOS PÚBLICOS. Revista Cidades, 3(5). https://doi.org/10.36661/2448-1092.2006v3n5.12783
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