Este estudo investiga as potencialidades de outras epistemologias em processos formativos de educadores ambientais, a partir de experiências de “ComVivência Pedagógica” com comunidades indígenas, enquanto referenciais para outras visões de mundo e para um “reencontro com o natural”. Diante da grave e complexa crise socioambiental atual, parte-se da constatação de que a perspectiva epistemológica da modernidade, construída sob o paradigma disjuntivo e reducionista de abordagem do meio socioambiental, combinado à visão utilitarista da natureza, afasta o ser humano de sua essência de ser natural. Ressaltando que formação de educadores ambientais requer constantemente abordagens que propiciem a desconstrução dos padrões hegemônicos, propõe o diálogo de saberes, pelo prisma da interculturalidade crítica, para a construção de outras formas de ser, fazer e conhecer. As experiências de “reencontro com o natural”, combinadas à estratégia metodológica da “ComVivência Pedagógica” com outros referenciais, revelaram grande pedagogicidade para o processo formativo de educadores ambientais.
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Guimarães, M., & Granier, N. B. (2017). Educação ambiental e os processos formativos em tempos de crise. Revista Diálogo Educacional, 17(55). https://doi.org/10.7213/1981-416x.17.055.ds06
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