Morte encefálica representa a parada irreversível das funções encefálicas, e, quando constatada, possibilita ao familiar responsável pelo paciente a doação de órgãos e tecidos para fins de transplante. A manutenção hemodinâmica é essencial para a viabilidade da doação, sendo necessária assistência médica e de enfermagem adequadas. Objetivo: descrever a determinação da ME e a assistência de enfermagem na manutenção do potencial doador de órgãos, através de uma abordagem teórica sobre o assunto. Método: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada através de levantamento de artigos, resoluções e manuais relacionados ao tema, em base de dados indexada. Resultados: O potencial doador é todo paciente com lesão encefálica grave, em coma Glasgow 3, de causa conhecida e sem contra-indicações para determinação de ME, submetido a dois exames clínicos e um exame complementar para confirmação. Cabe a toda a equipe de enfermagem conhecer as complicações clínicas que ocorrem na ME e tratar alterações visando a manutenção da viabilidade dos órgãos até o final de todo o processo. Conclusão: A ME envolve aspectos éticos e legais durante sua determinação até a decisão familiar sobre doação. A manutenção da viabilidade dos órgãos deve ser um dos principais objetivos da assistência médica e de enfermagem a potenciais doadores.
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Agnolo, C. M. D., Freitas, R. A. de, Almeida, D. F. de, Lanjoni, V. P., & Oliveira, M. L. F. de. (2010). MORTE ENCEFÁLICA: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM. Brazilian Journal of Transplantation, 13(1), 1258–1262. https://doi.org/10.53855/bjt.v13i1.224
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