A morte é concebida diferentemente em cada cultura, e, sendo assim, cada povo tem uma forma de abordar, estudar e debater seus conceitos. Entre os médicos não é diferente, pois ela faz parte de sua profissão, principalmente nas especialidades que lidam com as situações terminais. O objetivo dessa pesquisa foi compreender como os médicos, de diferentes especialidades, encaram a morte iminente ou constatada de pacientes e identificar se houve, na sua formação acadêmica, algum preparo para isso. Esta pesquisa foi descritiva, de abordagem qualitativa e de corte transversal. Através de uma entrevista semiestruturada, cada um dos 9 profissionais abordados expressou o seu entendimento sobre a morte e relatou seu preparo para lidar com ela. Para análise dos dados quantificou-se gênero, idade e tempo de formação. Para as respostas abertas, criaram-se três categorias: 1) como cada profissional encara a morte do seu paciente; 2) se houve algum preparo para lidar com a morte de seus pacientes (formal ou não); 3) renovação de energias.
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Tamada, J. K. T., Dalaneze, A. S., Bonini, L. M. de M., & Melo, T. R. de C. (2017). Relatos de médicos sobre a experiência do processo de morrer e a morte de seus pacientes. Revista de Medicina, 96(2), 81–87. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v96i2p81-87
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