O tabagismo passivo é a terceira causa de morte evitável no mundo. O objetivo deste estudo foi investigar se há relação entre as doenças respiratórias e o tabagismo passivo em crianças de 0 a 5 anos de idade atendidas em uma policlínica do Interior Paulista. Foi aplicado formulário aos responsáveis de 115 crianças de 0 a 5 anos atendidas na unidade Foram estudadas as variáveis sociodemográficas (idade da criança e do responsável, escolaridade e grau de parentesco do responsável, renda familiar e condições de moradia) e clínicas (exposição das crianças ao tabaco, hábito tabagístico das pessoas que vivem com a criança, antecedentes familiares de doenças respiratórias, patologias associadas ao tabagismo passivo). Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva, a qual acusou que 17,39% do grupo fumante passivo apresentavam otite, 18,26% sibilo, 15,65% coriza e 6,96% tinham irritação ocular. No grupo não fumante passivo, as porcentagens para as doenças, respectivamente, são 7,83%, 6,96%, 5,22% e 4,35%. Crianças expostas ao tabagismo apresentam maior risco de desenvolver as citadas doenças que as não expostas.
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Coelho, S. A., Rocha, S. A., & Jong, L. C. (2012). Consequências do tabagismo passivo em crianças. Ciência, Cuidado e Saúde, 11(2). https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v11i2.10281
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