O presente artigo analisa a precarização do trabalho, considerando o histórico no contexto da saúde pública no Brasil e as transformações sofridas por esta categoria, resultante de uma modernização capitalista do trabalho, promovendo a violação dos direitos trabalhistas e gerando insegurança da manutenção do vínculo empregatício, do aumento da informalidade e do ritmo de produção, em um ambiente de trabalho inadequado, sob crescente pressão e nível de exigências, dentre outras vertentes. Considerando o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) na assistência integral à saúde do trabalhador e seguindo os princípios da universalidade, unicidade e integralidade, entende-se que a estrutura de trabalho em saúde hoje precisa ser revista, devido à baixa qualificação laboral da atenção em saúde por falta de investimentos públicos e interesse do Estado em assumir, de fato, sua responsabilidade no setor, de modo a extrapolar as ações curativas para preventivas e a promoção e vigilância em saúde do trabalhador.
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Pialarissi, R. (2017). Precarização do trabalho. Revista de Administração Em Saúde, 17(66). https://doi.org/10.23973/ras.66.11
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