Nas organizações existem momentos em que são exigidas respostas imediatas que implicam impro- visação. Estas ocasiões, por sua vez, fornecem pouca margem para elementos como planejamento, padronização e controle. Surge, então, a necessidade de novos modelos teóricos e práticas que abarquem estas necessidades organizacionais. Este ensaio teórico tem por objetivo apresentar, a partir da metáfora das artes, algumas proposições que auxiliem nos estudos e compreensão do papel da improvisação nos processos de aprendizagem nas organizações. Assim, são apresentadas e discutidas as seguintes proposições: (a) o tempo influencia o processo de improvisação; (b) a improvisação trabalha com a bricolagem; (c) a improvisação parte de estruturas mínimas; (d) as pausas e o silêncio também fazem parte do processo de improvisação; (e) a improvisação pode ser individual ou coletiva; (f) a improvisação pode estar baseada em clichês e em repetição ou variação de temas; (g) o erro é considerado parte da improvisação; (h) a improvisação em conjunto exige negociação e diálogos contínuos; (i) a performance é essencial no ato de improvisação.
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Flach, L., & Antonello, C. S. (2011). Improvisação e aprendizagem nas organizações: reflexões a partir da metáfora da improvisação no teatro e na música. BASE - Revista de Administração e Contabilidade Da Unisinos, 8(2), 173–188. https://doi.org/10.4013/base.2011.82.06
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