O uso indiscriminado de antibióticos tem acarretado altas taxas de resistência bacteriana e se tornado um obstáculo à saúde pública no mundo todo, assim como no Brasil. Entre as estratégias para minimizar o desenvolvimento de resistência, a redução da prescrição dos antimicrobianos e implementação de estratégias que estimulem o uso racional no nível comunitário ou no âmbito hospitalar têm merecido destaque. O objetivo deste estudo é analisar os desafios no tratamento e no controle da propagação de infecções bacterianas multirresistentes no Brasil. Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, utilizando estudos disponíveis nas bases de dados PubMed/Medline, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), SciELO e Google acadêmico publicados em português e inglês no período de 2017 a 2021. Os seguintes descritores serão utilizados em português e inglês: Resistência Bacteriana, IRAS, Infecções bacterianas, Brasil. Todos foram previamente verificados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Os resultados revelaram que os estudos encontrados mostram ainda que as ações para controle e redução de infecções bacterianas multirresistentes devem ser efetivamente implementadas, como a educação sanitária para profissionais e a população e o reforço da fiscalização sanitária devem ser frequentemente realizados a fim de melhorar a qualidade da assistência à saúde no Brasil.
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Fontenele, R. D., & Costa, C. L. (2023). Resistência antimicrobiana: os desafios nas infecções bacterianas multirresistentes no Brasil. Brazilian Journal of Health Review, 6(3), 11347–11357. https://doi.org/10.34119/bjhrv6n3-234
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