A constipação intestinal é uma condição prevalente, tanto em adultos quanto em crianças. Os critérios clínicos para seu tratamento estão bem estabelecidos e, diferentes abordagens não-medicamentosas (fibras, hidratação, atividade física, hábito intestinal regular, biofeedback, injeção de toxina botulínica, cirurgia) e medicamentosas (laxativos e purgativos) têm sido propostas para intervir no problema. No entanto, sustentado pela mídia, em caráter puramente comercial e, às vezes, indevidamente sustentado por orientação médica, mesmo com sua eficácia e segurança pouco evidenciada em estudos controlados, o uso de laxativos persiste como forma de tratamento da constipação intestinal. Os laxantes e purgantes podem ser necessários dentro de um preparo pré-operatório, para procedimentos radiológicos e endoscópicos, entre outros motivos e, excepcionalmente, sob supervisão médica, como adjuvante inicial, no tratamento da constipação.
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da Cruz, F. R. N. (2014). Constipação Intestinal: Abordagem Medicamentosa e não Medicamentosa. International Journal of Nutrology, 07(01), 015–020. https://doi.org/10.1055/s-0040-1704013
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