O aumento na demanda de energia, impulsionado pelo crescimento da população mundial, tem levado a busca por novas fontes de energia. Os biocombustíveis têm se destacado como fonte energética complementar ou substitutiva, entre as quais o biodiesel assume grande relevância, pois além de fonte renovável é considerado ecológico, biodegradável, atóxico, livre de enxofre e compostos aromáticos. Contudo, para que a produção de biodiesel seja biológica e economicamente viável, é necessário dar destino adequado aos coprodutos gerados durante sua obtenção. A glicerina, principal coproduto gerado durante a produção de biodiesel tem sido considerada potencial fonte energética na alimentação animal, principalmente em substituição ao milho. A inclusão de glicerina na dieta de ruminantes tende a aumentar a produção ruminal de propionato e butirato, e diminuir a de acetato, levando a uma redução na relação acetato: propionato e consequente aumento na eficiência de uso da energia da dieta. No entanto, sua influência sobre o consumo tem sido o principal fator limitante à sua inclusão como macroingrediente nas dietas. Assim, realizou-se uma revisão no que se refere à utilização da glicerina na alimentação e seu efeito sobre o desempenho de bovinos de corte e de leite.
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Paiva, P. G. de, Rennó, F. P., Del Valle, T. A., Jesus, E. F. de, Santos, F. C. R., Costa, A. G. B. V. B., … Almeida, G. F. de. (2015). GLICERINA NA ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS. Science And Animal Health, 3(1), 31. https://doi.org/10.15210/sah.v3i1.3922
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