Gerações de historiadores, desde os primórdios do século XX, detiveram-se no estudo e compreensão da transformação da guerra, todavia, seu esforço se converteu numa mitificação do potencial da tecnologia para produzir a mudança revolucionária, social, econômica e política, além da propriamente militar. Aqui discutimos esta mitificação, tanto na chamada “Revoluções Militares” quanto na “Revolução dos Assuntos Militares”. Apresentamos críticas bibliográficas a estas posições que também contrastamos com contraexemplos históricos. Chegamos a várias conclusões, mas particularmente, à convicção de que não há revoluções na condução e natureza da guerra senão mudanças que se percebem na dinâmica da “longa duração”.
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Saint-Pierre, H. L., & Gonçalves, L. J. C. (2018). Nem Revolução Militar (RM) nem Revolução em Assuntos Militares (RAM) apenas mudanças de longa duração condensadas na guerra pelo gênio militar. Revista Brasileira de Estudos de Defesa, 5(2). https://doi.org/10.26792/rbed.v5n2.2018.75095
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