No atual cenário, a agroecologia tem se mostrado como uma possibilidade significativa de renda para os agricultores rurais e de qualidade de consumo para as populações urbanas que desejam alimentos ecológicos. Comparando a porcentagem de pequenos agricultores que ainda permanecem no campo, é pequena a parcela que opta por esse tipo de produção. Diante deste cenário o presente trabalho teve como objetivo analisar as mudanças que a agroecologia gerou no cenário da agricultura familiar, dando uma maior ênfase á participação da mulher nesta atividade. Com o auxílio da EMATER, foram realizadas visitas em propriedades localizadas nos municípios de Ronda Alta, Três Palmeiras e Rondinha, obtendo relatos de como a agroecologia vem mudando a vida dessas mulheres no campo. Os resultados iniciais atenderam o objetivo principal da EMATER e demais entidades envolvidas, a qual trouxe uma estabilidade financeira para que o produtor se mante-se no campo. Como consequência a participação e a autonomia que o processo trouxe para as mulheres, ficaram eminentes, mediante a sua valorização, deixando de lado aquela visão de mulher somente do lar. Contudo as perspectivas futuras desta atividade na região são pouco animadoras, visto que a parcela de jovens que pretendem dar continuidade as atividades é pequena.
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Georgin, J., Wizniewsky, J. G., Rosa, A. L. D. da, Oliveira, G. A., & Camponogara, A. (2015). A participação feminina na agricultura agroecológica: um estudo do caso na região norte do Rio Grande do Sul. Revista Monografias Ambientais, 14(3), 01–09. https://doi.org/10.5902/2236130817868
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