O texto trata da relação intensa que se estabeleceu entre os arranhacéus modernos construídos no centro de São Paulo, entre as décadas de 1930 e 1960, e seu espaço urbano, seja a partir da permeabilidade de suas plantas, da facilidade de acesso aos seus interiores, ou da disposição do programa arquitetônico. O desenho de seus térreos apontou a liberdade de projeto possibilitada pela separação do sistema estrutural das vedações – princípio básico da arquitetura moderna –, o que garantiu novos arranjos espaciais e assegurou a relação de continuidade com o lugar onde se inseriu. Considerando os diversos aspectos de transformação urbana da cidade, das décadas de 1930 a 1960, entre eles, a abertura e alargamento de novas vias e a verticalização do centro da cidade, acredita-se que a escala das novas intervenções urbanas determinou o aparecimento de novos partidos arquitetônicos. A pesquisa parte da análise da legislação existente, da análise urbana e morfológica da área e dos projetos arquitetônicos de um período de grande relevância na história da cidade de São Paulo. COSTA, S. S. F. Continuidade e permeabilidade urbana nos arranha-céus modernos do centro de São Paulo. PosFAUUSP, [S. l.], v. 19, n. 31, p. 82-97, 2012. DOI: 10.11606/issn.2317-2762.v19i31p82-97. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/48068. Acesso em: 7 jul. 2022.
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Costa, S. S. F. (2012). Continuidade e permeabilidade urbana nos arranha-céus modernos do centro de São Paulo. Pós. Revista Do Programa de Pós-Graduação Em Arquitetura e Urbanismo Da FAUUSP, 19(31), 82. https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v19i31p82-97
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