A disciplina “Oficina de Língua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos” é ofertada, on-line e presencialmente, há uma década aos alunos de graduação da UFMG, visando, principalmente, ao letramento acadêmico. Ao fim de todo semestre, pede-se aos alunos que respondam um questionário avaliando o curso e suas atividades. A partir dos dados desse questionário, no período que compreende o segundo semestre de 2017 e o segundo semestre de 2018, percebeu-se, de forma recorrente, a preferência pela atividade “Análise de dados” e a rejeição da “Apresentação em vídeo”. À luz desses dados, nesta pesquisa, buscam-se possíveis explicações para tais escolhas. Acredita-se na importância deste artigo, primeiramente, por abordar gêneros multimodais que, com frequência, são preteridos na sala de aula. Além disso, vê-se tal relevância em razão de o trabalho apresentar, a partir das reflexõesteóricas de Marcuschi (2001), Rojo e Barbosa (2015), Ribeiro (2016), entre outros, a relação entre as escolhas dos alunos, a liberdade criativa permitida e as dificuldades de produção de textos orais pelos sujeitos, potencialmente decorrentes de um déficit educacional em relação à oralidade e ao letramento digital.
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Silva, B. A. da, Brito, D. M. de, Franco, A. P. C. L., Almeida, M. E. G., & Coelho, S. F. (2020). Produção textual acadêmica. Texto Livre: Linguagem e Tecnologia, 13(2), 1–16. https://doi.org/10.35699/1983-3652.2020.24393