As complicações vasculares permanecem como causa importante de morbidade, mortalidade e perda de enxerto pós-transplante, sendo a trombose da artéria hepática a mais comum e suas manifestações variam desde ausência de sintomas até a ocorrência de choque séptico secundário à gangrena hepática fulminante. A infecção ainda é a principal causa de morte após transplante hepático, ocorrendo na maioria dos casos, no primeiro mês após a cirurgia. As complicações biliares também são causas comuns de morbidade e mortalidade após transplante hepático, e que sua elevada taxa de incidência deve-se a vários fatores, incluindo isquemia das vias biliares, imunossupressão, transplante entre indivíduos do grupo sanguíneo ABO incompatíveis, infecção pelo citomegalovírus e fatores técnicos. Já as complicações pós-operatórias imediatas podem incluir sangramento, infecção, rejeição, drenagem biliar alterada, deiscência, trombose vascular, coagulopatia, hipertensão portal, fibrinólise, hipotensão, hipertensão, disfunção renal, alterações psicológicas, entre outras. A mielinólise pontina central (MPC) - desmielinização não-inflamatória, frequentemente simétrica, concentrada no centro da ponte - tem incidência baixa em receptores de fígado, mas alta incidência de mortalidade.
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Gomes, M. J. de A., Rosa, F. R. P. de A. C., Cunha, I. A. M. F., & Faria, R. S. B. de. (2023). Principais complicações pós-transplante hepático: uma revisão integrativa de literatura. Research, Society and Development, 12(2), e29512240349. https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.40349
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