Objetivo. Verificar os efeitos da fisioterapia na independência funcional e na qualidade de vida em pacientes no pós-operatório de tumor cerebral. Método. Participaram deste estudo 6 indivíduos no pós-operatório de tumor cerebral internados na enfermaria de neurocirurgia do Hospital São Paulo (HSP) no período de julho a dezembro de 2009. Foram mensuradas a independência funcional e a qualidade de vida por meio da Medida de Independência Funcional (MIF) e da Versão Brasileira do questionário de qualidade de vida (SF-36), respectivamente, logo após a cirurgia e ao término das intervenções fisioterapêuticas, realizadas por 5 dias consecutivos durante 45 minutos. Resultados. Os indivíduos apresentaram uma média de idade de 65±10.43 anos e 50% dos pacientes (n=3) apresentaram comprometimento motor de hemiparesia à esquerda. Ao término das intervenções fisioterapêuticas, observou-se na MIF um aumento de sua pontuação em 66.68% dos pacientes (n=4) variando entre 7 e 34 pontos e no SF-36 uma manutenção de sua pontuação em cerca de 50% (n=3) a 83.35% (n=5) dos pacientes. Conclusão. A maioria dos pacientes em pós-operatório de tumor cerebral apresentou um aumento de sua independência funcional, bem como, uma manutenção de sua qualidade de vida ao término das intervenções fisioterapêuticas.
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Pieri, J. N. de, Giriko, C. H., Abranches, M. H. dos S., Borges, H. C., & Chamlian, T. R. (2001). Avaliação da independência funcional e da qualidade de vida no pós-operatório de tumor cerebral. Revista Neurociências, 19(3), 477–483. https://doi.org/10.34024/rnc.2011.v19.8363
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