Visceral adiposity index and prognosis among patients with ischemic heart failure

  • Vogel P
  • Stein A
  • Marcadenti A
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Abstract

ABSTRACT: CONTEXT AND OBJECTIVES: The obesity paradox has already been established in relation to heart failure, but it is not known which obesity indicator best reflects this phenomenon. The aim of this study was to evaluate the association between obesity indexes and mortality among patients with heart failure. DESIGN AND SETTING: Cohort study conducted in the Department of Cardiology of Hospital Nossa Senhora da Conceição (Brazil). METHODS: Clinical, demographic, socioeconomic, biochemical and anthropometric data on 116 patients aged 30 to 85 years with a diagnosis of heart failure were evaluated. Arm fat area, body mass index, body surface area, body adiposity index, lipid accumulation product (LAP) and visceral adiposity index (VAI) were calculated. Cox regression was used to perform survival analyses. RESULTS: At baseline, the individuals with ischemic heart failure who remained alive showed higher VAI (3.60 ± 3.71 versus 1.48 ± 1.58; P = 0.04) and a trend towards higher LAP, in comparison with the individuals who died. After an average follow-up of 14.3 months, ischemic heart failure patients who had VAI > 1.21 showed 78% lower risk of death (HR 0.12; 95% CI: 0.02-0.67; P = 0.02) and the Kaplan-Meier survival curves showed better prognosis for these individuals (P = 0.005; log-rank test). CONCLUSION: Our results suggest that VAI is a good predictor of better prognosis among ischemic heart failure patients.RESUMO CONTEXTO E OBJETIVOS: O paradoxo da obesidade já está consolidado na insuficiência cardíaca, mas não se sabe qual indicador de obesidade melhor reflete esse fenômeno. Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre índices de obesidade e a mortalidade entre pacientes com insuficiência cardíaca. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de coorte realizado no Departamento de Cardiologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição (Brasil). MÉTODOS: Foram incluídos 116 pacientes com diagnóstico de insuficiência cardíaca de 30 a 85 anos. Dados clínicos, demográficos, socioeconômicos, bioquímicos e antropométricos foram avaliados. Área de gordura do braço, índice de massa corporal, área de superfície corporal, índice de adiposidade corporal, produto da acumulação lipídica e índice de adiposidade visceral foram calculados; regressão de Cox foi usada para realizar análises de sobrevida. RESULTADOS: No início do estudo, indivíduos com insuficiência cardíaca isquêmica que se mantiveram vivos mostraram valores mais elevados de índice de adiposidade visceral (3,60 ± 3,71 contra 1,48 ± 1,58, P = 0,04) e uma tendência para produto da acumulação lipídica maior quando comparados com os indivíduos que morreram. Após acompanhamento médio de 14,3 meses, os pacientes com insuficiência cardíaca isquêmica que apresentaram índice de adiposidade visceral > 1,21 tiveram 78% menor risco de morrer (HR 0,12; IC 95% 0,02-0,67, P = 0,02) e as curvas de Kaplan-Meier para sobrevida mostraram melhor prognóstico nesses indivíduos (P = 0,005, teste log-rank). CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que o índice de adiposidade visceral é um bom preditor de melhor prognóstico em pacientes com insuficiência cardíaca isquêmica.

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Vogel, P., Stein, A., & Marcadenti, A. (2016). Visceral adiposity index and prognosis among patients with ischemic heart failure. Sao Paulo Medical Journal, 134(3), 211–218. https://doi.org/10.1590/1516-3180.2015.01452111

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