O propósito desse artigo é analisar como se deu a atuação das ministras de cultura do Brasil Ana de Hollanda e Marta Suplicy no que diz respeito à implantação do Sistema Nacional de Cultura. Para tanto, situa-se os agentes e suas posições nesse processo que diz respeito à institucionalização do campo cultural com forte relação com o campo político. O Estado como detentor de meta-capital é um espaço de convergência e embate entre os diversos campos. Nesse sentido, compreender uma política pública de cultura é levar em consideração os necessários cruzamento de interesses entre agentes do campos cultural e político e aqueles que integram ambos simultaneamente. Minha hipótese é a de que, ao contrário de outras frentes de atuação do MinC, como o Programa Cultura Viva, que sofreram descontinuidades, o processo de implantação do Sistema ganhou um novo impulso no governo Dilma.
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Barbalho, A. (2014). O SISTEMA NACIONAL DE CULTURA NO GOVERNO DILMA: CONTINUIDADES E AVANÇOS. Revista Lusófona de Estudos Culturais, 2(2), 188–207. https://doi.org/10.21814/rlec.74
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