Falar do Império Romano é aludir a uma das épocas mais sangrentas e que marcou profundamente a situação tanto do povo judeu quanto do movimento de Jesus e das primeiras comunidades cristãs. Jesus fala e age numa situação de injustiça sistêmica e de mal estrutural. Contrapõe seu projeto ao projeto da pax Romana sustentada pelo Império por intermédio de um exército exemplarmente estruturado. Nesse contexto social, por viver e defender seu projeto, Jesus é condenado à cruz. A crucificação era considerada pelos romanos como terrorismo de Estado e sua função era impedir a resistência ou a revolta, especialmente entre as classes inferiores.
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Solano Rossi, L. A. (2017). Exército romano: conquista, terror e violência. Revista Pistis Praxis, 3(1), 61. https://doi.org/10.7213/pp.v3i1.14279
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