Em meados de março de 2020 ocorreu a suspensão das atividades educacionais presenciais nas redes de ensino pública e privada, em decorrência do afastamento social provocado pela pandemia de Covid-19, motivo pelo qual as instituições educacionais tornaram-se adeptas do ensino remoto emergencial (ERE). Considerando este cenário, ainda em movimento, este texto busca: 1) apresentar trabalhos desenvolvidos por pesquisadores de diferentes países neste curto espaço de tempo, no intuito de entender o que representou a suspensão das atividades escolares presenciais e a continuidade do calendário via ERE; e 2) apresentar dados de pesquisa de campo desenvolvida com professores da Educação Básica e Superior, na qual participaram 321 docentes de 14 Estados brasileiros. Por meio da aplicação de questionários digitais investigou-se, junto a esses professores, suas experiências, desafios, sentimentos, reflexões e como se objetivava a docência em formato remoto. Evidenciaram-se depoimentos de descontentamento e impotência frente às condições atuais do trabalho docente, grande angústia relacionada à aprendizagem dos estudantes e, também, relatos de esforços individuais e coletivos em prol de ações pedagógicas que desenvolvam o ERE do melhor modo possível.
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Thiengo, L. C., Diogo, M. F., Bianchetti, L., Alves, K. T., & Assis, N. D. (2021). Encontros e desencontros entre professores e o ensino remoto emergencial. Educação (UFSM), 46(1). https://doi.org/10.5902/1984644464258
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