O padrão de urbanização brasileiro imprimiu às metrópoles pelo menos duas fortes características associadas ao modo predominante de “fazer cidade”: apresentam componentes de “insustentabilidade” vincu-lados aos processos de expansão e transformação urbana e proporcionam baixa qualidade de vida a parcelas significativas da população. Esse padrão cria um espaço dual: de um lado, a cidade formal , que concentra os investimentos públicos e, de outro, seu contraponto absoluto, a cidade informal , que cresce exponencialmente na ilegalidade urbana, sem atributos de urbanidade, exacerbando as diferenças socioambientais. A transfor-mação urbana desses espaços implica processos amplos que extrapolam as práticas correntes de regularização de parcelamentos ou urbanização de favelas.
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GROSTEIN, M. D. (2001). METRÓPOLE E EXPANSÃO URBANA: A PERSISTÊNCIA DE PROCESSOS “INSUSTENTÁVEIS.” São Paulo Em Perspectiva, 15(1), 13–19. https://doi.org/10.1590/s0102-88392001000100003
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