Cidades compactas e com maiores densidades demográficas, combinadas à adequada provisão de espaços livres públicos, podem representar padrões ambientalmente mais sustentáveis de ocupação humana, em comparação às formas dispersas. Nesta pesquisa foi avaliado o crescimento urbano em uma cidade média não metropolitana do interior paulista (São Carlos) no período de vigência de seu primeiro Plano Diretor (aprovado em 2005 e revisado em 2016), por meio da aplicação de métricas espaciais para mensuração da forma urbana, e classificação das tipologias de crescimento urbano. A partir disso, discutiu-se as relações entre a forma e a produção do espaço urbano. Durante a vigência do Plano Diretor do município em questão (2005 a 2016) houve adensamento, mas também dispersão e aumento da descontinuidade da mancha urbana, com diminuição da compacidade e expansão dos limites periurbanos.
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De Sousa, I. C. N., Menzori, I. D., & Braga, R. (2021). URBANIZAÇÃO SUSTENTÁVEL: MÉTRICAS ESPACIAIS E TIPOLOGIAS DE CRESCIMENTO. Caminhos de Geografia, 22(84), 36–55. https://doi.org/10.14393/rcg228456557
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