Influência das fontes de alumínio secundário na geração de escória: uma análise estatística

  • Fabrini Diniz A
  • Oliveira I
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Abstract

A indústria de reciclagem de alumínio tem se expandido exigindo das ferramentas gerenciais adaptações a este novo segmento de mercado. Para o setor de fundição, o gerenciamento das matérias-primas é fundamental para sua sustentabilidade, alguns aspectos críticos estão relacionados à logística, disponibilidade, custos e qualidade das fontes secundárias de alumínio. Este gerenciamento está relacionado com a produtividade e rentabilidade do processo de fundição, pois influencia diretamente nas perdas de processo. Realizou-se um levantamento de dados sobre o processo produtivo de uma empresa, de pequeno porte, do ramo de fundição de alumínio secundário, situada em Ponta Grossa – Pr, que auxiliou na determinação do atual cenário organizacional em termos de geração de escória. Esta pesquisa teve por objetivo analisar estatisticamente as fontes de alumínio secundário a fim de verificar sua correlação com a geração de escória. O estudo baseou-se em 214 corridas produtivas da liga ASTM B319.1, em forno à indução. Para a análise dos dados foi utilizado o Modelo de Regressão com Variáveis Binárias. O grau de confiabilidade adotado foi de 5% e foram analisadas as corridas produtivas que apresentaram percentuais de geração de escória igual ou superior a 7%. Verificou-se que das 11 fontes de alumínio pesquisadas, 2 apresentaram correlação positiva com a geração de escória: latas e panelas. Os resultados mostraram que a adição destas matérias-primas eleva a probabilidade de geração de escória acima da média estabelecida em 7,68 e 3,76 vezes respectivamente. Porém, a análise qualitativa através de gráficos de dispersão, apontou que em corridas onde a adição de panela foi superior a 10%, há tendência de correlação negativa em relação à geração de escória. Desta forma, para uma organização que objetiva elevar os índices de produtividade e rentabilidade através da redução da geração de escória, sugere-se a utilização controlada de latas e a adição de panelas em níveis superiores a 10%.

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Fabrini Diniz, A. G., & Oliveira, I. L. de. (2009). Influência das fontes de alumínio secundário na geração de escória: uma análise estatística. Revista Produção Online, 9(2). https://doi.org/10.14488/1676-1901.v9i2.271

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