A curiosidade e/ou o interesse em querer saber o que existia para além do que o “olho humano” permitia ver, levou ao nascimento da dermatoscopia actual. Existem, no entanto, muitos documentos escritos que referem diferentes aproximações à técnica, já desde o século XVI.Estas tentativas, além de representarem um grande avanço nessa época, permitiram o desenvolvimento não só da dermatoscopia, como de outras técnicas ainda em uso, como a capilaroscopia, muito utilizada hoje em dia em doenças autoimunes, a microscopia capilar ou tricoscopia, utilizada no inicio, no diagnóstico precoce do cretinismo em recém nascidos e com inúmeras utilidades atualmente, e também a colposcopia, (baseada nos mesmos fundamentos da dermatoscopia) utilizada no diagnóstico de doenças cervicais do âmbito ginecológico. Em suma, a grande vontade de um grupo de cientistas em visualizar “in vivo” as lesões da pele, somada à translucidez da epiderme amplificada pelos distintos aparelhos, constituiram o pilar básico que deu origem à técnica.
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Guiote Domínguez, M. V., & Kieselová, K. (2016). História da Dermatoscopia. Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology, 74(2), 117–122. https://doi.org/10.29021/spdv.74.2.547
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