Um objeto de pesquisa se delimita a partir dos parâmetros de tempo e espaço. O tempo direciona imediatamente a investigação para a história, tanto do objeto em si, como do conhecimento, a seu respeito, acumulado. O espaço o insere nas correlações simbólicas e, portanto, culturais e sociais. Com isso, objeto de investigação e sujeito conhecedor e/ou produtor se aproximam, uma vez que o resultado do trabalho (artístico e de investigação) está diretamente inscrito no âmbito das práticas simbólicas. A experiência, a prática e o conhecimento empírico do pesquisador apresentam-se, então, como elementos diferenciadores para a pesquisa em artes. Como ilustração o conto La Busca de Averroes, de Jorge Luis Borges.Palavras-chave: pesquisa científica e pesquisa em artes; conhecimento em artes; experiência na pesquisa em artes.
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Bolognesi, M. (2014). Experiência e história na pesquisa em artes. ARJ – Art Research Journal / Revista de Pesquisa Em Artes, 1(1), 75–87. https://doi.org/10.36025/arj.v1i1.5258
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