Através de uma revisão integrativa da literatura foi realizada a análise reflexiva sobre como a política nacional de educação permanente é reconhecida pelas equipes de saúde e como os profissionais utilizam esta ferramenta no processo de matriciamento em saúde mental. O levantamento foi realizado nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Scopus, PubMed e MEDLINE, sendo encontrados 117 estudos. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados seis artigos. Com a análise dos estudos, foram identificados os temas mais abordados, sendo elencados em três categorias: Desafios e ganhos da educação permanente no matriciamento em saúde mental, Educação permanente como estratégia do matriciamento em saúde mental e Estratégias de educação permanente e matriciamento na rotina dos serviços de saúde. Os dados apresentados pelos estudos, apontam que a educação permanente para o matriciamento em saúde mental é reconhecida pelos profissionais como uma importante ferramenta de trabalho, que proporciona o diálogo e o encontro entre os pares, fortalecendo o cuidado em rede. Contudo, há relatos de que é comum esses espaços esfriarem ou perderem a horizontalidade, que é intrínseco a essas organizações institucionais. Neste sentido, é importante que os encontros sejam avaliados regularmente, para que as equipes reflitam se os espaços continuam sendo pulsantes, pois sem o desejo, não há educação permanente, nem matriciamento em saúde mental.
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Rezende, J. do N., Valente, G. S. C., Messias, C. M., Cortez, E. A., Galvão, V. T. L. S., & Abrantes, E. G. S. V. (2020). A educação permanente como instrumento para o matriciamento em saúde mental. Research, Society and Development, 9(7), e952954685. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4685
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