LAGRANGE, Hugues; LHOMOND, Brigitte (Dir.). L’Entrée dans la sexualité: le comportement des jeunes dans le context du sida. Paris: La Découverte, 1997. 464 p. (Collection Recherches).

  • Bozon M
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Abstract

a sexualidade é o elemento/ o fio condutor do trabalho : considerada como uma elaboração progressiva progressiva dos interessados e entendida no próprio processo da sua construção. É (...)rejeitada a idéia segundo a qual o acesso dos jovens à sexualidade se daria pela reprodução de um modelo de comportamento descrito pela sociedade adulta" 336 a pesquisa não se limitou a descrever a passagem à sexualidade genital à relação sexual mas - as etapas anteriores são reconstruídas e datadas'336 as etapas são "as marcas mais acessíveis da emergência da vida afetiva e sexual"(op cit. 29 do tb dos autores), p.336 a pesquisa é uma enquete biográfiaca retrospectiva as pessoas entrevistadas se encontram próximas dos acontecimentos o trabalho se divide em três partes: 1. descreve os processos que precedem e preparam a entrada na sexualidade genital 2. trata das relaçoes que os jovens estabelecem no momento e no seguinte de suas primeiras relações sexuais 3. diz respeito aos riscos e modos de adaptação ao risco da AIDS [A ecolha metodologica desse trabalho deve ser considerada em relação em parte às especificidades da pesquisa matriz em termos da estrutura geral do projeto GRAVAD do modo como foi contruida a amostra de jovens, a estrutura da entrevista, e as orientações básicas da coleta de dados de campo. A pesquisa apoiou-se nas premissas da trajetória biográfica afetivo-sexual ...] [Dentro desse contexto buscamos constituir uma proposta complementar constituindo uma amostra de jovens que embora saídos do mesmo universo pudesse ser explorada em relação ao tema do aborto. Pode-se dizer que sob certo sentido constituímos a partir da leitura das entrevistas uma "outra" amostra de jovens cujo critério de seleção se pautou na existência da experiência, ou não, da gravidez, em relação à experiência do aborto analisada em relação à posição e opinião sobre o aborto. buscamos nas narrativas aqueles jovens que mencionaram haver tido experiência de gravidez e de aborto e aqueles que não haviam tido tal experiência com o interesse de caracteriza-los e estabelecer entre esses dois grupos algumas diferenças que pudessem elucidar a temática do aborto. No percurso progressivo de discriminar as primeiras experências e o contexto da sua ocorrência progressivamente vimo-nos diante de inserções na vida sexual e experiências muito diversas entre si. Dessa constatação distinguimos entre todos jovens algumas caraterísticas que fossem peculiares ao modo como denotavam a visão e os valores acerca da aceitação, ou não, da prática do aborto induzido. Dentre as diferentes maneiras de representar a ocorrência da gravidez no início da trajetória e alguns parâmetros nos serviram de criterio para reunir os jovens em subgrupos diferentes. Esses critérios se pautaram ... mas mais do que isso o modo de incluisão do o aborto nas suas formulaçoes / nas experiências. ]] As questões propostas aos jovens sobre a opinião e posição acerca do da gravidez e do aborto resultou ... "biografia é o tempo, as datas, os intervalos e as sequências doa acontecomentos que são privilegiados"338 tomou-se como "uma orientação relacional" 338 "(...) as formas de influência que pode-se exercer ..." 338 " descrição e interpretação das vias de entrada na sexualidade (op cit.125) fornece um bom exemplo do método e dos resultados dos autores"338 sbre as vias de entrada na vida sexual : 'a entrada na vida sexual seria o tempo dos encontros e eles não sao apressados em encontra uma realizacao genita" (op cit. 145) 338 "uma reinterpretação do significado dado ao sentimento amoroso pelos jovens, na narrativa retrospectiva de suas relaçoes, é proposta : (...) a referência ao amor é o código que autoriza a ir mais longe e a aprofundar as relações físicas. (...) o sentimento amoroso não é mais uma paixão incontrolável; mas ao contrário, o vetor das relaçoes que se pretendem racionais, duráveis e equilibradas"339 a enquete é o trabalho de construçao das relaco s entre os sexos (...) sobre as formas de elaboração das identidades adolescentes [nao discriminamos o pertencimento de classe e escolar e a maternidade e escolar nessa fase por achar que poderiamos pulverizar muito aspectos que em razao das nossas limitaçoes com o material das entrevistas poderiam ter a sua interpretaçao prejudicada] damos importância a esses aspectos apenas não os privilegiamos nesse momento A trangressão e a hesitação foram duas atitudes privilegiadas na enquete e elas estiveram ligadas às relaçoes sexuais mais ou menos precoces 340 [observamos - encontrada pela regressao logistica - "a adolescência é também uma idade de incerteza e hesitação, tanto quanto as escolhas futuras como em relação às preferências presentes "' buscou ilustrar : construção biográfica das relacoes de sexo a diferença de idade : influência o mercado amoroso - é segundo Bozon difícil de explicar "os meninos mergulhados num "universo de raridade" , t6em dificuldade de encontrar meninas acessíveis e não podem se fazer de "difíceis". As meninas ao contrário, possuem aparentemente o poder de decidir sobre o momento e a pessoa"341 "a entrada na sexualidade (...) apara as meninas não se apresenta como um efeto de uma decisão e de uma escolha. (...) as que já tiveram rsexual 15,4% das meninas e 2.3 % dos meninos declaram terem tido relacoes forçadas" "essa violência de homens jovens sobre meninas jovens [15/16anos] expressa a persistência perigosa, em um nível elevado, de um modo de apropriação aracaica das mulheres pelos homens. A sexualidade feminina se caracteriza por sua dupla face de atividade regulada pelo código amoroso e potencialemte submetida à violência" 341 os dados mostram que o número de relacoes sexuais entre os homens é maior e que os casos de aborto sao maiores, confirmando que "existe um modelo feminino em que os primeiros anos de vida sexual sao ocupados por relacoes sentimentais e duráveis; a solidao é rara, e a primeira relacao é, frequentemente, mais longa que a segunda. Já o modelo masculino de inicio da vida sexual passa por relaçoes mais sexualizadas e curtas, com um grande número de parceiras e longos peródos sem atividade sexual. Os primeiros anos de vida sexual deixam as meninas com uma maior experiência relacional que os meninos que tiveram, antes, experiências sexuais pontuais" ele finalmente super elogia o uso do vocabulário e o "rigor" metodológico

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Bozon, M. (1998). LAGRANGE, Hugues; LHOMOND, Brigitte (Dir.). L’Entrée dans la sexualité: le comportement des jeunes dans le context du sida. Paris: La Découverte, 1997. 464 p. (Collection Recherches). Horizontes Antropológicos, 4(9), 336–342. https://doi.org/10.1590/s0104-71831998000200021

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