Objetivou-se, com esta revisão sistemática, analisar o gasto energético (GE), a frequência cardíaca (FC) e o nível de atividade física durante a prática de exergames, comparando-os ao repouso, as atividades sedentárias e às atividades físicas, além de verificar se a parte do corpo envolvida nos exergames interferia nestes parâmetros. Objetivou-se, ainda analisar o nível de atividade física e a composição corporal, após um período de prática regular de exergames. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, no PubMed e Science Direct, limitada a artigos publicados na língua inglesa (2006 a 2011), utilizando-se combinação dos seguintes termos e descritores: vídeo game, exergames, computer game, physical activity, exercise, energy expenditure, exertainment. Os artigos selecionados para análise envolveram: amostra com idade entre 6 e 18 anos; mensuração do GE, FC e nível de atividade física durante a prática de exergames; e,ou, análise da composição corporal ou aptidão cardiorrespiratória, após um período de prática regular de exergames. Os estudos selecionados foram divididos em dois grupos: a) estudos transversais das respostas de GE, FC e nível de atividade física; e b) estudos de intervenção. A qualidade dos estudos de intervenção foi avaliadas pela escala de PEDro e incluídos os artigos com pontuação superior a 6. Em comparação às atividade físicas sedentárias, a maioria dos estudos demonstrou aumento do GE, FC, nível de atividade física e melhora na composição corporal. Conclui-se que os exergames podem ser uma boa opção para o aumento do GE e nível de atividade física de crianças e adolescentes, desde que sejam associados a outros tipos de atividade física.
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Nahas, M. V. (2021). 25 anos da Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, 26, 1–2. https://doi.org/10.12820/rbafs.26e0200
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