O conceito de Eu-pele, a estrutura e funcionamento dos envelopes psíquicos, em particular as funções de manutenção, continente e pára-excitação, serve de base à elaboração de novos procedimentos de interpretação para o Rorschach, subsequentemente aplicados na análise dos protocolos de dois adolescentes toxicodependentes. Os procedimentos propostos, revelaram-se relevantes para a expansão do potencial clínico do Rorschach, como forma de acesso ao funcionamento psíquico, num dado momento da vida de um sujeito. Neste sentido, a articulação entre o Eu-pele e o Rorschach poderá ajudar a clarificar o sentido/função do consumo de substâncias psicoactivas ao longo dos movimentos da adolescência.
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Linhares, M., & Pinheiro, C. B. (2012). O Eu-pele no Rorschach: A sua expressão em adolescentes toxicodependentes. Análise Psicológica, 27(3), 307–318. https://doi.org/10.14417/ap.217
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