O gerenciamento dos estoques dos produtos oriundos do processamento do sangue coletado nos hemocentros é um problema para os serviços de saúde do Brasil e do mundo. Dimensionar os estoques destes produtos de forma a equalizar a demanda e oferta não é uma tarefa simples. É necessário assegurar que o produto esteja disponível quando for preciso e em tempo hábil. Contudo, não se pode superdimensionar estes estoques dado que o produto é perecível e que a disponibilidade da matéria prima (sangue) para o processamento não é abundante. Existem poucos estudos no Brasil, entretanto, que discutem essa questão. Este estudo focará um hemocentro brasileiro, que tem enfrentado o desafio de dimensionar a demanda pelos produtos hemoterápicos e estabelecer parâmetros de controle de seus estoques. O objetivo desta pesquisa é adaptar um estudo recente realizado fora do país, sobre dimensionamento de estoques de um inventário para bancos de sangue, aliado a um modelo de previsão de demanda por hemocomponentes subclassificados em tipo sanguíneo. Esse controle visa aumentar a disponibilidade do serviço de hemoterapia, à medida que pretende diminuir a escassez e o desperdício do sangue coletado. Dessa forma, observou-se que o modelo de gestão de estoques se adequou a alguns casos.
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Gurgel, J. L. M., & Carmo, B. B. T. do. (2014). Dimensionamento do estoque de derivados de sangue em um hemocentro do Brasil baseado em um modelo de gestão de estoques e previsão de demanda. Revista Produção Online, 14(1), 264–293. https://doi.org/10.14488/1676-1901.v14.i1.1594
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