PETROGRAFIA E EVOLUÇÃO DIAGENÉTICA DOS ARENITOS DA PORÇÃO NORTE E NORDESTE DA BACIA BAURU (CRETÁCEO SUPERIOR)

  • BATEZELLI A
  • GOMES N
  • PERINOTTO J
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Abstract

ABacia Bauru, entidade geotectônica gerada no Cretáceo Superior por processos de abatimento associados à reativação de estruturas pré-cambrianas (Três Lagoas, Presidente Prudente e Ribeirão Preto), abrigaumconjunto litológico constituído por arenitos, e subordinadamente por argilitos e conglomerados, formados a partir de um trato de sistemas aluvial/lacustre. Através da análise petrográfica realizadaemamostras coletadas na porção norte e nordeste da Bacia Bauru, sobretudo das formações Uberaba e Marília, foi possível a caracterização textural e mineralógica dos arenitos,bemcomoa identificação das fases diagenéticas e proveniências dos grãos.Osresultados dessa análise permitiram classificar os arenitoscomolitoarenitos e litoarenitos feldspáticos, pouco compactados, cujo arcabouço é ricoemgrãos de quartzo, feldspato, fragmentos líticos (composição basáltica, rochas alcalinas, rochas sedimentares paleozóicas da Bacia do Paraná e metamórficas do embasamento pré-cambriano), e minerais pesados (piroxênios, anfibólios, biotita, apatita, titanita, óxidos de Ti, turmalina, epidoto, granadas almandina e melanita),Oestágio eo-diagenético é marcado pela infiltração mecânica de argilas e por processos de palagonitização nos fragmentos basálticos, cimentação por calcita, dolomita, hematita e formaçãodecalcretes.Noestágio meso-diagênesepredominaramprocessosdeformaçãodeminerais autigênicos taiscomo:paligorskita, sílex, quartzo, feldspato, zeólitas, além da cimentação por calcita espática e substituição de silicatos.Aausência de minerais ou de qualquer outra evidência de vulcanismo contemporâneo à sua sedimentação, permite concluir que a contribuição vulcânica a que muitos autores se referem se dá única e exclusivamente pela presença de fragmentos de basalto e rochas vulcânicas erodidos da Formação Serra Geral e intrusões alcalinas do Soerguimento doAlto Paranaíba e ComplexoAlcalino do sul do Goiás, o que permitiu classificar os litotipos como rochas epiclásticas.

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BATEZELLI, A., GOMES, N. S., & PERINOTTO, J. A. D. J. (2005). PETROGRAFIA E EVOLUÇÃO DIAGENÉTICA DOS ARENITOS DA PORÇÃO NORTE E NORDESTE DA BACIA BAURU (CRETÁCEO SUPERIOR). Revista Brasileira de Geociências, 35(3), 311–322. https://doi.org/10.25249/0375-7536.2005353311322

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