Objetivo: Compreender os sentidos produzidos por enfermeiros (as) sobre o acolhimento de pessoas travestis e transexuais na atenção básica. Método: Estudo qualitativo, realizado com quatro enfermeiros (as) que atuam em uma Unidade Básica de Saúde na Zona Sul Oeste de Manaus. Os dados foram coletados de maio a junho de 2016. Utilizou-se estudos socioantropológicos para a análise e discussão dos dados e teve como referencial metodológico a pesquisa de campo. Os dados foram analisados por meio da técnica de análise Construtivo-interpretativa. Resultados: Os sentidos produzidos por enfermeiros (as) sobre o acolhimento às pessoas travestis e transexuais na atenção básica se alicerçam em questões como constrangimento, neutralidade e desconhecimento frente às questões de gênero para além do binarismo de gênero. Conclusão:Existe uma formação dominante de base biomédica, e o cuidado de enfermagem não dá conta de aspectos socioculturais e políticos das pessoas, dos seus corpos e da sua saúde.
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Reis, P. S. de O., Neves, A. L. M. das, Therense, M., Honorato, E. J. S., & Teixeira, E. (2021). Veiled transphobia: nurses-created meanings vis-à-vis the user embracement of transvestites and transgenders. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, 80–85. https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.7488
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