Com o advento da sexagem espermática a escolha do sexo da prole se tornou uma grande vantagem, principalmente para os criadores de gado leiteiro, que necessitam de novas matrizes para a manutenção do seu rebanho e para os criadores de gado de corte, que almejam mais machos para a produção de carne. Atualmente, a única técnica conhecida capaz de separar as populações de espermatozoides X e Y de mamíferos, com eficiência e pureza acima de 90%, é a citometria de fluxo. A melhor forma de uso do sêmen sexado é na fertilização in vitro, devido ao reduzido número de espermatozoides disponíveis após a sexagem. Vários fatores podem influenciar os resultados da produção in vitro de embriões na espécie bovina utilizando sêmen sexado; dentre eles destacam-se as baixas taxas de fertilização, de clivagem, de blastocistos, de gestações; capacitação espermática parcial; amostras seminais diluídas e a variação entre touros. Alguns estudos têm sido realizados com o intuito de avaliar as alterações genéticas e epigenéticas decorrentes do uso do sêmen sexado na produção de embriões bovinos in vitro. Portanto, este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre as limitações e as vantagens do uso do sêmen sexado, com ênfase na técnica de citometria de fluxo, durante a produção embrionária in vitro na espécie bovina.
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Araujo, M. S., Volpato, R., & Lopes, M. D. (2013). Produção de embriões bovinos in vitro com sêmen sexado. Revista de Educação Continuada Em Medicina Veterinária e Zootecnia Do CRMV-SP, 11(3), 8–15. https://doi.org/10.36440/recmvz.v11i3.17370
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