Introdução: A Hansenísase é uma doença infecciosa que pode ser responsável pelo desenvolvimento de inúmeras sequelas. Embora seja considerada uma doença de níveis de incidência descendentes, o tratamento e acompanhamento dos pacientes persistem mesmo com a cura da doença, em virtude das incapacidades deixadas por sequelas. Objetivos: Detectar o grau de incapacidade física inicial e final ao tratamento com poliquimioterapia de 1998-2008 de pessoas com hanseníase. Material e Métodos: Foram acompanhados periodicamente, desde a primeira consulta diagnóstica até a alta clínica, 325 prontuários de pacientes com hanseníase de ambos os sexos. Foi utilizado o Formulário para Registro de Incapacidades Físicas para classificar as incapacidades em graus e localização. Os dados pertencem ao setor de fisioterapia da unidade na qual os pacientes eram avaliados e orientados com frequência enquanto, paralelamente, eram assistidos por outros profissionais, como médicos e enfermeiros para controle de sintomas e terapia medicamentosa, bem como cuidados com feridas e orientações gerais. Resultados: Após o tratamento 65% dos pacientes apresentavam grau zero de comprometimento, decorrente da redução nos graus I e II e manutenção de 1% no grau III. Conclusão: O maior problema enfrentado foi anestesia, tanto para mãos quanto para pés e olhos. O número de complicações em cada caso diminuiu após o tratamento.
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Faria, C. R. S. de, Fregonesi, C. E. P. T., Corazza, D. A. G., Andrade, D. M. de, Mantovani, N. A. D. T., Silva, J. R., & Mantovani, A. M. (2015). GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA DE PORTADORES DE HANSENÍASE: ESTUDO DE COORTE RETROSPECTIVO. Arquivos de Ciências Da Saúde, 22(4), 58. https://doi.org/10.17696/2318-3691.22.4.2015.122
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