Este artigo é uma reflexão acerca do papel do terapeuta ocupacional nos abrigos para crianças e adolescentes. Apresenta o abrigo como medida de proteção estabelecida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e como equipamento de proteção social cuja proposta de ação e dinâmica de atendimento ainda têm muito por se construir. Com tal propósito realiza uma retrospectiva da atenção ao abandonado no Brasil desde a época colonial, apresenta as mudanças trazidas pelo ECA e reflete acerca das demandas para o trabalho com a população abrigada. Propõe também a tecer considerações sobre as diversas ações que o terapeuta ocupacional pode desenvolver e levantar as situações-limite que precisam ser superadas.
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Galheigo, S. M. (2003). O abrigo para crianças e adolescentes: considerações acerca do papel do terapeuta ocupacional. Revista de Terapia Ocupacional Da Universidade de São Paulo, 14(2). https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v14i2p85-94
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