A vitivinicultura é uma atividade antiga no espaço do Rio Grande do Sul, no entanto, somente nas últimas décadas é que mostrou maior dinamismo, a ponto de ser visível a atividade em várias regiões diferentes, empregando mão de obra e tecnologias, além de ser responsável pelo desencadeamento de pesquisas científicas e da criação de culturas e espaços turísticos, marcado de infraestruturas. No Rio Grande do Sul, as duas maiores regiões vitícolas são a Serra Gaúcha e a Campanha Gaúcha, a primeira fortemente estuda, enquanto a segunda merece a atenção, por ser um novo polo de produção de vinhos finos. Por isso, este trabalho objetivou refletir sobre a vitivinicultura gaúcha, seu contexto socioeconômico e espacial, discutindo principalmente a Campanha Gaúcha, as origens e atuais dinâmicas da produção de vinhos. Esperando assim, contribuir com os estudos geográficos referentes à vitivinicultura, que ainda são em número reduzido. Partindo de análises de revisão de literatura, trabalho de campo, leitura da paisagem, coleta de dados e aplicação, numa abordagem qualitativa. Assim, na Campanha Gaúcha, a vitivinicultura que se desenvolve apresenta características modernas e inovadoras, com perspectiva sustentável e ainda articulada por meio de ações coletivas e o vínculo do vinho com a cultura regional.
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Manfio, V. (2019). A VITIVINICULTURA NO ESPAÇO GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL: UMA ABORDAGEM SOBRE A CAMPANHA GAÚCHA. Caminhos de Geografia, 20(70), 433–447. https://doi.org/10.14393/rcg207043390
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