ABSTRACT Changes in plant architecture, such as apical pruning and harvesting at the right time, are management practices to obtain not only greater fruit production, but mainly quality and pungent fruits, preferred by the consumer market. We evaluated the effect of management of pruning and harvest seasons on growth, production and pungency of fruits conducted in the field. Nine seasons of harvest were studied {90, 101, 116, 131, 146, 161, 176, 191, 206 and 221 days after transplanting (DAT)} and two management systems (pruning and no pruning). The treatments were arranged in a factorial design (9x2) with split plot in a randomized block design with three replications. The agronomic traits analyzed were: height, chlorophyll, leaf area, soluble solids, number of fruits and pepper yield. The content of capsaicin and dihydrocapsaicin was determined using fruits harvested in two seasons (146 and 161 DAT) and in management systems (pruning and no pruning), in a factorial scheme (2x2), in a randomized complete block design with five replications. Growth and production traits did not differ significantly for pruning and no pruning managements, with an average of 71.8 fruits/plant and productivity of 429.7 g/plant. The agronomic traits were adjusted to the quadratic model. The maximum yield (529.09 g/plant) and the maximum number of fruits per plant (95.34) were estimated at 164.83 and 163.21 DAT, respectively. The use of pruning resulted in fruits with a higher content of capsaicin (363.89 mg/kg) and dihydrocapsaicin (198.27 mg/kg) at 161 DAT. Pruning management results in more pungent and better quality fruits for industry, and the maximum production of BRS Mari pepper was estimated at 164.83 DAT, important information for pepper producers, in order to schedule the harvests.RESUMO Alterações na arquitetura da planta, como a poda apical e a colheita na época certa, são práticas de manejo que podem ser adotadas com a finalidade de obter não apenas maior produção de frutos, mas principalmente frutos de qualidade e pungência, preferidos pelo mercado consumidor. Objetivou-se avaliar manejo da poda e épocas de colheita sobre o crescimento, produção e pungência de frutos de pimenta, conduzida a campo. Foram estudadas nove épocas de colheita {90, 101, 116, 131, 146, 161, 176, 191, 206 e 221 dias após o transplantio (DAT)} e dois sistemas de manejo (poda e sem poda). Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial (9x2), com parcelas subdivididas, no delineamento blocos ao acaso, com três repetições. As variáveis analisadas das características agronômicas foram: altura, clorofila, área foliar, sólidos solúveis, número de frutos e produtividade de pimenta. O teor de capsaicina e dihidrocapsaicina foi determinado de frutos colhidos em duas épocas (146 e 161 DAT) e nos sistemas de manejo (com e sem poda), em esquema fatorial (2x2), no delineamento blocos ao acaso, com cinco repetições. Verificou-se que as variáveis de crescimento e produção não diferiram significativamente para o manejo com poda e sem poda, com valor médio de 71,8 frutos/planta e produtividade de 429,7 g/planta. As características agronômicas ajustaram-se ao modelo quadrático. A produção máxima de 529,09 g/planta e o número máximo de frutos por planta de 95,34 foram estimados aos 164,83 e 163,21 DAT, respectivamente. A utilização da poda resultou em frutos com maior teor de capsaicina (363,89 mg/kg) e dihidrocapsaicina (198,27 mg/kg) aos 161 DAT. Conclui-se que o manejo de poda resulta em frutos mais pungentes e de qualidade para indústria, e a época de produção máxima da pimenta BRS Mari estimada aos 164,83 DAT, informação de importância para o produtor de pimenta programar as épocas de colheita.
CITATION STYLE
Paulus, D., Zorzzi, I. C., Rankrape, F., Paula, F. M., & Moura, C. A. (2017). Harvest seasons and pruning management in pepper: production and pungency of the fruits. Horticultura Brasileira, 35(3), 434–439. https://doi.org/10.1590/s0102-053620170320
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.