Currículo como espaço-tempo de fronteira cultural

  • Macedo E
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Abstract

A autora defende que o currículo precisa ser pensado como espaço-tempo de fronteira entre culturas, garantindo a centralidade da categoria cultura em detrimento do conhecimento, caro à pedagogia crítica e ainda hoje embasando as discussões do campo. Utiliza-se, na construção da argumentação, de discussões pós-coloniais, especialmente as contribuições de H. Bhabha, S. Hall e B. S. Santos. Conclui que tratar o currículo como entre-lugar cultural em que se expressam princípios do Iluminismo e do mercado, mas também alternativas geradas na ambivalência dos globalismos, pode permitir ao currículo rearticular sua dimensão política na contemporaneidade.La autora defiende que el currículo precisa ser pensado como espacio-tiempo de frontera entre culturas, garantiendo la centralidad de la categoría cultural en detrimento del conocimiento, caro a la pedagogía crítica y todavía hoy sirve de base a las discusiones del campo. Se utiliza en la construcción de la argumentación, de discusiones pos-coloniales, especialmente las contribuciones de H. Bhabha, S. Hall y B. S. Santos. Concluye que tratar el currículo como entre-lugar cultural en que se expresan principios del iluminismo y del mercado, mas también alternativas generadas en la ambivalencia de los globalismos, puede permitir al currículo rearticular su dimensión política en la contemporanidad.The author defends the position that the curriculum should be thought of as the space-time frontier between cultures. In so doing, the text proposes to guarantee the centrality of the category culture over knowledge, which is important to critical pedagogy and fundamental to the discussions within this field. Post-colonial theories as proposed by H. Bhabha, S. Hall and B. S. Santos are the theoretical contributions that sustain the argumentation. The text argues that to think about curriculum as a cultural in-between where we can find contributions from Illuminist theory and the market, as well as alternatives created in the ambivalence of these global discourses, can rearticulate the political dimension of curriculum in contemporary society.

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Macedo, E. (2006). Currículo como espaço-tempo de fronteira cultural. Revista Brasileira de Educação, 11(32), 285–296. https://doi.org/10.1590/s1413-24782006000200007

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